A OPULÊNCIA

 A    OPULÊNCIA

 

Nas instruções precedentes, vos foi ensinado como adquirir a percepção espiritual e as qualidades mentais por meio do emprego das forças cósmicas.  Também vos foi ensinado como, pelo poder da Mente Divina, empregareis vossas forças mentais, não só para vosso próprio proveito, mas também para proveito dos outros; e, agora, tendo aprendido alguma coisa sobre os planos mentais e espirituais da existência, vamos considerar o terceiro e último plano. É neste que o homem adquire ou deixa de adquirir abundância de bens mundanos e onde deve compreender alguma coisa da Lei da Opulência, se quiser prosperar. Visto muitas pessoas julgarem que a posse de bens materiais é essencial para a felicidade como o é a posse da perfeita saúde, e visto que não há acidentes no mundo e que cada detalhe de nossa vida é governado por uma Lei, parece absolutamente necessário que conheçamos bem a lei que governa a Opulência, de modo que possamos dirigir nossas finanças em vez de nos tornar vítimas das circunstâncias.

Se não tendes bens é porque não empregastes a Lei da opulência para vosso proveito próprio. É fato conhecido, em ocultismo, que cada  qual tem exatamente o que merece, e isto é tão real em relação à opulência, como às qualidades espirituais e mentais. Porém, antes de discutir a lei da Opulência em si mesma, vamos considerar alguns aspectos da lei da evolução, que podem ter influência sobre o que vou dizer.

Se estudastes as criaturas do reino animal, deveis saber como uma ave age para alimentar seu filhote até que alcance certa idade; porém, quando chega a ocasião de cada passarinho agir por seu Eu individual, ela o lança fora do ninho e deixa cada qual sob sua própria responsabilidade. Outros animais devotam-se ao cuidado de seus filhotes até chegarem a certa idade e depois os abandonam ou questionam com eles, expulsando-os para irem aprender a serem independentes e a agirem por si mesmos.

Um homem sábio dá a sei filho uma educação e treino convenientes durante os anos em que seu caráter está em formação; porém, quando chega à maioridade, ele o manda assumir à responsabilidade que terá de assumir, se tiver de individualizar-se. Da mesma forma, a Grande Consciência Universalo Pai-mãe, na primeira metade do período evolutivo, impelindo-o para frente em sua carreira, até que ele se desenvolva nas condições de confiar em si mesmo. Então esse impulso lhe é tirado e, desta ocasião em diante, o homem deve desenvolver-se por meio da sua própria força inerente e pelo conhecimento das leis da natureza e seu emprego.

Conforme os ocultistas avaliam, a primeira metade do ciclo deste planeta foi atingida em 1898; nesta ocasião terminou a infância do gênero humano. Antes disso, a Lei evolutiva provia seus filhos; porém a partir dessa data a Consciência Cósmica gradualmente diminuiu seu esforço e, por isso, todo individuo deve aprender a confiar em suas forças e conhecimentos da lei para seu êxito na vida. Isto parecerá cruel à primeira vista, porém é realmente bom e justo, porque dá a cada ser humano a oportunidade de desenvolver suas melhores qualidades.

É de suma importância que nós, que representamos princípios um tanto adiantados da humanidade, compreendamos que tudo é governado pela lei da Opulência, que é uma das mais importantes. A Divindade não nos dá atributos e coisas por sermos bons. Não dá opulência como recompensa de progresso espiritual; porém, se precisamos de qualidades espirituais, devemos empregar leis para receber coisas espirituais, e se precisamos de coisas materiais, devemos empregar as leis que a governam a distribuição das coisas materiais.

Na primeira parte do período que terminou em 1898, o antigo pecado adâmico pesava sobre a humanidade. “Com o suor do seu rosto, comerás o pão”. Porém, à medida que a raça progrediu na evolução, alguns homens saíram de sob o peso deste pecado e puderam usar, consciente ou inconscientemente, as leis da natureza para proveito próprio. Descobriram que, pensando e planejando, não eram obrigados a ganhar o pão pelo pesado trabalho manual, porém podiam ocupar a relação patrão para com outros homens e ter o trabalho feito por aqueles que não têm a faculdade de planejar e dirigir.(...) Desta forma, nasceu entre os homens as relações de patrão e empregado. Não julgueis que digo que o patrão, o pensador, deixa de trabalhar, quando dispensa suas ferramentas e se torna o dirigente do seu próprio negocio, porque não quero ser entendido assim. Cessar de trabalhar é retroceder; e o retrocesso logo se torna degeneração e estagnação. A estagnação, seja espiritual, mental ou material, produz a morte. A própria Suprema Consciência age, durante cada Dia Cósmico, e todo filho de Deus que deseja progredir, deve trabalhar.

Um grande erro que muitas pessoas fazem é limitar o significado da palavra trabalho ao simples trabalho físico. O trabalho não significa, necessariamente, esforço físico. O homem é mente e força e o desenvolvimento mental só podem vir pelo exercício de seus poderes mentais. As falsas compreensões do sentido do trecho da Escritura, das leis da vida e da lei da opulência, são provenientes da má compreensão da palavra trabalho.

Ao propagarmos estas instruções muitas pessoas nos têm dito: “É muito errôneo ensinardes que podeis atrair coisas materiais pelo emprego das forças mentais; deveis ensinar que é preciso trabalhar para conseguir o necessário”.

É obvio que essas almas prudentes não se desenvolveram além do plano físico e são incapazes de apreciar o fato de que existe tanto trabalho mental como trabalho físico. Existem ainda outras pessoas que não desejam empregar forças espirituais para atrair para si coisas materiais e, por isso, protestam contra o ensino deste conhecimento.

É perfeitamente razoável supor que tais pessoas achem difícil manipular as forças espirituais e, por não compreenderem o modo de usá-las, façam obstáculos a que os outros as empreguem. A estas pessoas nada tenho a oferecer, exceto bons desejos para seu progresso na direção que escolheram para seu desenvolvimento.

A evolução do homem dilatou a significação da palavra trabalho e agora dizemos: “Com o suor do teu rosto ou pelo esforço mental, ganharás o teu pão.” Os patrões, capitalistas e pensadores planejam diariamente e trabalham arduamente no serviço mental, embora muitos deles não levante a mão para fazer trabalho físico, mas deixam esta parte do trabalho para ser feita pelas pessoas que ainda julgam ganhar o pão com o suor do seu rosto.

Existem três classes de trabalhadores: primeira, os trabalhadores físicos; segunda, os trabalhadores físico-mentais; a terceira, os trabalhadores mentais, e cada uma destas três classes representa um período da evolução humana. Por trabalhadores puramente físicos, me refiro àqueles que fazem trabalho bruto e pesado; a massa da humanidade. Os trabalhadores físico-mentais são aqueles que, embora reconheçam que as leis da mente têm um profundo poder de ajudar um homem em seu desenvolvimento e haveres, empregam sua mente para ajudar e desenvolver seu trabalho e atrair a opulência para si e também empregam meios físicos para manifestá-la;  a terceira classe compreende todos aqueles que são trabalhadores puramente mentais, aqueles que aprenderam a empregar suas mentes em todas as direções e empregam a força mental de modo tão completo que recebem o que desejam, sem qualquer espécie de trabalho material. Estes são os utilizadores conscientes do que é comumente chamado Lei da Opulência ou a Lei que traz a opulência, Alguns estudantes chamam-na Lei do Pedido e Suprimento. Não importa como seja chamada, opera tão infalivelmente no plano da mente como no da economia.

Todo individuo se coloca numa destas três classes de trabalhadores, conforme seu desenvolvimento evolutivo. Na primeira das classes mencionadas, a lei da opulência não se manifesta na sua totalidade.

Toda pessoa, no decorrer de sua carreira evolutiva, deve passar por estas três classes, e a maioria das pessoas que alcançaram esse ponto de desenvolvimento pertence à segunda classe. Esta trabalha conscientemente com as leis da natureza, ao mesmo tempo em que possui um centro pelo qual atrai a opulência. Por centro exprimo certa vocação definida ou uma vocação por meio da qual vem o dinheiro. Por exemplo, suponhamos que tenhais um pequeno negocio, talvez uma loja de novidades. Aprendeste que existe uma coisa chamada lei do suprimento e pedido mental e desejais empregar esta lei para vossa melhora financeira. O pequeno negócio é vosso centro e, tendo um centro, desejais ampliá-lo. Fazeis um quadro mental de um negócio maior e vos vedes com uma charutaria e a loja de novidades combinadas. Continuais a ver esse quadro dia a dia e, mentalmente, pedis que seja vosso. Se nunca destruirdes esse quadro, no decorrer do tempo, vosso pedido será ouvido e o caminho e os meios vos serão fornecidos para obterdes os bens que desejais. Porém não deveis parar com a charutaria e a loja de novidades porque nunca é bom contentar-vos com pouco. Imediatamente deveis fazer novo quadro, logo que vosso pedido seja atendido e, neste, deveis ver-vos fornecendo lojas; deveis tornar-vos um comerciante ou distribuidor.

Talvez não desejais ter uma loja de novidades. Estais empenhados em outra espécie de negócio e trabalhais por salário. Talvez pretendais um aumento em vosso salário ou uma posição melhor. Então deveis fazer um quadro mental de vós mesmos, ocupando a posição que desejais, recebendo o salário que ambicionais, e, empregando esta posição como centro, trabalhareis, exterior e interiormente, na direção de qualquer altura a que desejais chegar.

Como instrução, tomemos uma mulher que foi notável instrutora de metafísica. Refiro-me à senhora Mary Baker G. Indy[1]. Ela começou seu trabalho como praticante de medicina e, depois de estudar com Dr Quimby[2], aprendeu que era possível fazer uma aplicação prática da filosofia de Berkeley com o fim de tratar de enfermos. Iniciou uma carreira médica muito insignificante, que aumentou, gradualmente até grandes proporções, devido às curas notáveis que realizou por meio do mente. Pelo emprego da medicina e dos conhecimentos que o Dr Quimby lhe ministrara, dilatou seu centro de ação, atraiu para si mais pessoas de diferentes partes dos Estados Unidos, as quais curou e ensinou, recebendo grandes quantias de dinheiro[3] por seus serviços. Seu centro aumentou até que, dizem, chegou a possuir mais de um milhão de dólares.

Se não gostamos da nossa ocupação, não há razão para continuarmos a trabalhar nela sempre; mas devemos ter o pensamento de que a empregamos apenas no presente, até que possamos atrair-nos u´a melhor e mais elevada. A fé na Lei no poder da mente nos habilita a nos provar superiores às adversas condições financeiras e torná-las o que desejamos.

Um mestre conhecido nessa arte era vendedor de jornais. Nascido de pais pobres, num dos mais pobres distritos de Paris, viveu, como todas as crianças da sua classe em grande miséria. Um dia, quando chegara aos dezoito anos, uma grande alma se apresentou em sua vida e, depois de ter contratado o rapaz para fazer-lhe algum trabalho, interessou-se pelo seu bem estar e começou a ensinar-lhe alguma coisa sobre o poder da mente. Deu-lhe também um manuscrito e disse que estudasse e praticasse os ensinos que nele havia.

O rapaz levou o manuscrito para casa e gastou seu último real na compra de uma vela para o aluminar, enquanto lia aquele manuscrito sobre a Lei do Pedido e Suprimento; e, à medida que lia, começava a crer que podia usar esta lei para sair das condições precárias em que se achava. Olhando em redor do pequeno lugar que era seu quarto de dormir, com as paredes furadas e assoalho de pedra, disse: “Começarei a criar, agora, a opulência para mim e a primeira coisa que preciso para dar-me conforto é um pedaço de tapete de três pés[4] de comprimento, onde ficar em pé ao vestir-me, depois de levantar, nas manhãs frias”. Fez a pintura mental do tapete e apegou-se firmemente à sua criação. Depois de algum tempo, foi-lhe dado um pedaço de tapete novo por uma senhora a quem servia e, desde o momento em que sua primeira demonstração foi feita, sua fé na lei nunca vacilou. Tornou-se mestre em fazer demonstrações e logo possuía várias centenas de milhões[5] de dólares.

A fé em alguma coisa que não podemos compreender é difícil de adquirir e raramente se torna mais que simples esperança; porém, a fé baseada numa lei imutável se desenvolve até o conhecimento. As pequenas demonstrações feitas no começo do nosso trabalho com a lei são, às vezes, as mais importantes, pois elas nos mostram que temos o poder de pôr a lei em operação.

Na classe dos trabalhadores físico-mentais, encontramos os estudantes progressistas, que aumentaram seus centros e também tentam fazer demonstrações fora dele. Tais pessoas fizeram notável adiantamento em seu progresso evolutivo. Por exemplo, tomemos o advogado que sabe como empregar a lei do pedido. Diz: “Preciso de bastante trabalho judicial”, e pinta clientes que vêm, em grande número ao seu escritório. Depois de algum tempo, os clientes se apresentam como ele os pintou, e então começa a fazer distinção entre eles. Diz: “só quero representar aqueles em cujo caso posso ganhar”, e dessa forma trabalha tanto em benefício próprio como para o dos interessados. Começa então, a criar coisas separadas e distintas em sua prática jurídica. Deseja, talvez, ir ao Parlamento, e faz uma pintura de si mesmo, representando seu distrito no congresso, e depois de apegar-se, por algum tempo, ao seu quadro e fazer vivamente o seu pedido, uma oportunidade lhe será dada e sua pintura se materializará, porque a lei foi posta em ação pelo seu poder mental.

Na terceira classe, estão os indivíduos que são capazes de atrair para si tudo o que desejam, sem possuir qualquer centro.

A prática constante tornou essas pessoas operadoras hábeis da lei e para a fé desenvolveu-se até o conhecimento absoluto. Quando uma pessoa alcançou este ponto de seu desenvolvimento, pode deixar os negócios e ir onde quiser, porque pode atrair para si tudo o que precisa, em qualquer tempo e em qualquer lugar em que esteja.

Muitos estudantes passam lentamente pela segunda classe, aos trabalhadores físico-mentais. Alguns passam rapidamente, pois alguns têm mais fé do que os outros e, afinal, isto é, em grande parte, questão de fé, porque: “O que o homem pensa em seu coração, assim é ele” ·.

A senhora Helen Wilman-Post, a dirigente dos cientistas mentais, começou, como sabeis, a vida sem um real. Foi a São Francisco da Califórnia apenas com alguns dólares no bolso. Quando lá chegou, pediu e obteve sua posição em um jornal; então, atraiu gradualmente para si, por meio deste centro, o dinheiro suficiente para viver com mais conforto do que anteriormente. Depois de algum tempo, em resposta ao seu pedido, obteve uma posição melhor. No princípio empregou a lei do pedido inconscientemente, seguindo suas próprias intuições. Depois, adquirindo algum conhecimento da operação da lei, desenvolveu sua brilhante carreira como trabalhadora consciente da lei. De jornalista, fez autora, escreveu vários livros e, finalmente ajuntou o tratamento e ensino à sua longa lista de realizações. Por meio de tudo isso, continuou a atrair cada vez mais opulência para si mesma, até que chegou à posse de grande fortuna e construiu uma verdadeira cidade, no Estado da Flórida. Por seu próprio exemplo, mostrou que pertence à segunda classe de trabalhadores e disse em seu livro A Conquista da Pobreza, que ninguém pode atrair para si a riqueza, sem esforço físico.

A doutora  Emily Cady[6] é um membro da terceira classe. Ela realizou notabilíssimas curas e ajudou o mundo por meio dos seus escritos, tanto quanto qualquer outro metafísico da atualidade. A doutora Cady empregou a lei na cura, a sua fé foi tão grande que ela acreditou poder fazer outras demonstrações de natureza mais material. Passou para a terceira classe, quando mostrou sua implícita fé na lei, pedindo e recebendo uma grande quantia de dinheiro que precisava para reembolsar os gastos de tempo e dinheiro que tivera com a humanidade sofredora. Ela pintou em sua mente a quantia que precisava para si; dento de pouco tempo depois de fazer sua criação, um estranho lhe mandou a quantia que pedira. Conforme sua pintura e fé, assim lhe foi dado.

Para poder por em ação a Lei de Opulência, é necessário conceber três coisas:

 

PRIMEIRA:

 

Que tudo o que necessitamos existe atualmente na Mente Divina. Precisais de jóias ouro, prata etc.? Todas essas coisas existem no comercio e alem disso existe em grande abundancia nas minas ainda não descobertas. Todas essas coisas existem e podeis por em ação a Lei que vo-las trará. A história do mundo mostra que todo pedido mental do homem foi atendido. O homem saiu da vida árdua de andar a pé e carregar as coisas às costas, nascendo o enfadonho carro de boi para suprir suas necessidades. Porém não ficou satisfeito com esse veículo grosseiro e pediu alguma coisa melhor. Vieram, então, o cavalo e a fragata, e, depois destes os vapores, as bicicletas e os automóveis; e o homem ainda não estava satisfeito: desejou voar e as máquinas voadoras satisfizeram os seus desejos.

Gradualmente, do bote feito pelo corte do centro de um velho madeiro, evolucionou o moderno navio,e do lento e tedioso processo de mandar mensagens verbais por pedestres de um lugar para outro, evoluiu o telégrafo sem fio. Nada falta no mundo; não deve haver inveja ou ciúme entre os homens, pois há, em tudo, o suficiente para que todos vivam.

 

SEGUNDA

Concebei que todas as coisas pertencem à Divindade e apenas podemos ter um uso temporário delas. Não devemos ter a vangloria de pensar que possuímos alguma coisa. Viemos ao mundo sem nada e sairemos dele sem nada, a não ser o caráter. Enquanto cá estamos podemos emprestar da Divindade alguma coisa ou nada, conforme o nosso modo de pensar.

 

TERCEIRO:

Devemos conceber que todas as coisas são distribuídas pela Consciência Universal conforme a Lei. Um homem não é premido pela pobreza e outro, um milionário por sorte, fatalismo ou capricho; mas tudo é distribuído de acordo com a lei do pedido mental ou do pedido e recebimento. Os que dentro vós são cristãos sabem o que o Nazareno disse a esse respeito. Aquele que refletir sabe que o homem que progride nos negócios, sempre foi, é e será o homem que pede, isto é, que faz uma pintura mental positiva do que deseja. Se precisais de alguma coisa, criai-a mentalmente e conforme vossa fé, ela vos será dada.

Resumindo as três concepções

         Primeira: “Existe de TUDO para TODOS na Mente Universal”

         Segunda: “TUDO é de Deus. Nosso é só para uso temporário."

         Terceira: “A Consciência Universal distribui sempre CONFORME A LEI DO PEDIDO E SUPRIMENTO, e nunca de outra maneira.

 

Existem certas regras pelas quais apressareis vossas criações, quer tenhais um centro, quer não, e vossas experiências demonstrarão a exatidão das regras.

 

REGRA PRIMEIRA - Meditai e perguntai à Divindade se há alguma razão pela qual não devais ter a coisa que desejais criar. Isto afasta toda incerteza de vossa mente sobre a inconveniência de criá-la. A incerteza produz um estado negativo, perturba a aura e atrasa a materialização das criações. Tendo recebido a resposta da Consciência universal de que é justa e conveniente a posse da coisa desejada, ficais então em estado mental positivo e forçosamente podeis por em ação a lei.

 

REGRA SEGUNDA - Tendo decidido a criar alguma coisa, fazei a pintura mental dela e pedi-a ininterruptamente até que venha.  Não abandone, virão sugestões para abandonar, mas continue até o fim.

Uma pessoa depois de ter recebido resposta favorável da Divindade, muitas vezes começa suas criações, mas logo as abandona, porque sua mente objetiva sugere que pode ter havido engano na resposta da Divindade, e que é melhor não continuar com o pedido.

Não deis atenção às sugestões de vossa mente objetiva (mente mortal), porém, tende decidido fazer vossas criações, continuai nelas até o fim.

        

REGRA TERCEIRA – Um pedido positivo realiza maiores e melhores resultados do que uma imploração.

A oração do Senhor é um excelente exemplo da atitude conveniente da mente a ser assumida ao fazer um pedido e analisaremos aqui essa prece. Jesus disse: Assim, pois, e que haveis de orar: ¾  Pai nosso que estais no céu, santificado seja o teu nome; venha a nós o teu reino; seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”. A atitude manifestada pelo Nazareno ao fazer a primeira parte de sua prece, era reverente e suas palavras exprimiam seu desejo de perfeita harmonia entre Ele e o Pai."

         Tendo estabelecido a harmonia entre a sua mente individual e a Mente Universal, começou a fazer seu pedido desta maneira: “O pão nosso, que é sobre toda a substância, nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores; e nos deixeis cair em tentação; mas livra-nos do mal. Portanto, orai desta forma."

         Não há um único pensamento negativo nesta prece. Há antes um pedido positivo de toda coisa desejada e não uma imploração. Podemos dizer sempre que o pedido foi uma ordem respeitosa para que as coisas desejadas viessem, e vereis que aquele que dentro vós pede ao Universal, desta forma e com esta atitude mental, sempre recebe o que pede.

         Comparai agora a atitude mental que o Ocultista Nazareno tinha quando orava, com a atitude de seus chamados discípulos de hoje. Ele disse:

         “E, quando orardes, não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas”.

         “E, quando orardes, não faleis muito, como os gentios: pois cuidam que, pelo muito falar, serão ouvido” (cantos e ladainhas).

         Se quiserdes observar o contraste entre as formas de adoração do Mestre e dos modernos, ide a um templo e observai as palavras das preces modernas. Aos domingos ouvireis confissões públicas de pecados semelhantes a esta:

         “Deixamos de fazer as coisas que devíamos ter feito e fizemos as coisas que não deveríamos fazer. E não há saúde em nós.”

         A saúde é definida, pelo Dicionário Secular, como representando, neste ponto: vigor natural das faculdades, saúde moral e intelectual.

         Se disséssemos a respeito desses bons cidadãos o que eles admitem publicamente sobre si mesmos  ¾  que são moral e intelectualmente depravados e fazem secretamente coisas que não deviam fazer ¾  provavelmente seriamos processados por calúnia. Porém, não desejamos dizer ou crer que estas boas pessoas sejam culpadas do que, irrefletidamente, dizem com seus lábios em suas formas de adoração. A ilustração dada é apenas um tipo das preces modernas, pois elas são todas, mais ou menos, depreciadoras de si mesmo, quando não condenadoras. Os pensamento que exprimem são negativos e as preces são repetidas mais por formalidade do que por fé. Muitas desta mesmas boas pessoas são atendidas em suas preces, põem as que foram atendidas não são as preces formais, lidas nos livros. São aquelas que partiram do coração e foram expressas de forma positiva; foram feitas no silêncio da noite, quando não havia ninguém para ouvir senão Deus, a quem eram dirigidas.

         Estas são as preces que são eficazes, pois a prece, para ser eficaz, deve ser um ato mental e não emotivo.

         Mas se o teu problema se lhe afigura muito grande procure experimentar essa prática: “Não dizer a Deus o tamanho do teu problema, mas dizer ao teu problema o tamanho do teu Deus”. Substitua cada detalhe do seu problema, pela possibilidade de Deus de resolvê-lo.

 

 

REGRA QUARTA – Pedi especificamente o que precisais. Cada palavra desta regra é importante. Primeiramente deveis fazer um pedido. Portanto esse pedido deve ser especificado. Fazei vossa pintura mental bem clara. Quanto mais clara for vossa pintura, mais rapidamente se materializará. Pedi especificamente o que precisais ¾  não o que alguma outra pessoa precisa ter, não o que julgais ser vosso dever possuir, mas o que vós mesmos desejais.

O inverso dessa regra também é importante. Nunca peçais o que não precisais. Se precisais de dinheiro, não peçais trabalho. Quase todos cometem esse erro, quando começa a fazer pedidos porque é difícil fugir aos hábitos de muitos anos. Uma situação desagradável é o resultado de pedidos que fizemos no passado, de coisas que não precisamos agora. Corpos doentes e condições infelizes da mente são apenas realizações de pedidos feitos na ignorância.

Esta regra é muito fácil de ser mal compreendida, mesmo por alguns metafísicos. Um estudante de metafísica que ouviu falar dessa regra, disse que ela era enganadora; que se uma pessoa tivesse uma drogaria, por exemplo, e precisasse de dinheiro, deveria pedir compradores, porque estes lhe trariam o dinheiro. Para um ocultista, esta lógica é estranha. O droguista pode ter compradores e vender seu estoque completo. Se os compradores fizerem as compras a crédito e negligenciarem o pagamento, seu desejo de receber dinheiro poderá não ser realizado, embora seu pedido de compradores tenha sido perfeitamente atendido. É melhor pedirdes a coisa especificada que precisais, pois então não poderei enganar-vos.

Uma senhora que julgou ter compreendido essa rega, disse que tinha criado uma viagem para a Europa. Quando lhe pedimos que descrevesse a sua pintura mental, disse: “Oh, criei uma dezena de milhares de cruzeiros, que empregarei na minha viagem”. Ela não tinha criado uma viagem à Europa, mas criou o dinheiro para pagá-la. Isto ao era garantia de que a viagem seria feita, porque, vindo o dinheiro, um numero indefinido de coisas poderia acontecer para impedir sua ida. Ela devia ter criado a pintura da viagem, deve imaginar-se, fazendo as malas, embarcando num navio, atravessando o oceano em mar tranqüilo, e desembarcando sã e salva em segurança e instalando-se em um excelente hotel etc..

 

REGRA QUINTA: Pedir somente quando o desejo é forte.

Quando sentis a necessidade de uma coisa, o desejo dela é o mais forte. Muitos estudantes começam a fazer seus pedidos entusiasticamente porem logo esfriam. Um bom meio de intensificardes vossos desejos é pensardes no prazer que a posse da coisa vos daria, e, quando vier novamente o desejo dela, fazei vosso pedido. Não peçais por ter chegado a hora escolhida para o pedido ou por considerar um dever que assumistes. Pedidos nessas circunstâncias nada valem e o tempo empregado em trabalho desta espécie é gasto inutilmente. (comentário: considerando que os desejos que temos são desejos de Deus em nós, praticamente já em vias de manifestação, pedir uma coisa que não se deseja é pedir algo inconveniente)

 

REGRA SEXTA: A mente trabalha melhor quando o corpo está tranqüilo.

Se, ao fazer vosso pedido, estais movendo os dedos ou os pés,uma parte de vossa força mental vai para os movimentos físicos  que estais fazendo; e as vossas forças, sendo divididas, o trabalho mental perde muito da sua força. Em intervalos, durante o dia, podeis pensar em vosso pedido e podeis conservá-lo subconscientemente durante muito tempo; e, embora essa espécie de pintura não se realiza tanto como quando o corpo está em descanso, tem seu efeito. O melhor mesmo é com o corpo em descanso, relaxado.

 

REGRA SETIMA – Nunca façais o pedido quando estiverdes excitados. Deveis ter um forte desejo, porem não um excitamento. Um pedido feito em estado de excitamento é atendido com violência. Esta regra é importante, cuja observância vos evitará muitos aborrecimentos. Estamos sujeitos a ficar impacientes, às vezes, e somos tentados a fazer pedidos violentamente positivos. É coisa perigosa de fazer-se, como vou mostrar-vos.

Havia em São Francisco, um estudioso de ocultismo que caíra em varias infelicidades até tudo o que tinha veio a faltar-lhe. Porém tinha bastante força e sabendo como fazer os pedidos de que precisava começou a fazer novas criações. Pediu dez mil dólares, o que, para ele, era uma opulência financeira. O pedido não foi atendido  E quando u´a  manhã, levantou-se sem dinheiro para pagar o almoço, foi para o parque, sentou-se no chão e aí permaneceu durante algumas horas, com os dentes cerrados, mãos fechadas e suando abundantemente, tão intensa era sua excitação pelo ao fazer o pedido da quantia que pintara em sua mente. No próximo dia, tomou um trem de carga, e, depois dos atrasos convenientes que se dão em transportes dessa natureza, o estudante de ocultismo se achou próximo de cidade ocidental. Porém, logo que se aproximou da localidade, levantou-se um ciclone, que derrubou o trem. Quando o jovem, que fizera pedido violento, voltou ao estado de consciência, jazia no chão, a alguma distância do lugar em que estivera antes, nos seus últimos momentos de consciência. Seu corpo era um monte de contusões e, quando tentou levantar-se viu que tinha uma perna quebrada.  Corpos de homens e animais mortos jaziam ao redor dele, e os fragmentos da carga do vagão achavam-se espalhados em todas as direções; porém, exatamente ao alcance de sua Mao estava u´a maleta cheia. O jovem estendeu seu braço menos contundido, apanhou a maleta e imediatamente examinou seu conteúdo. Havia exatamente dez mil dólares e nenhum fragmento de papel para indicar a quem pertencia. Colocou o dinheiro no bolso do seu fato despedaçado e arrastou-se com as mãos e joelhos até que, a alguma distância veio alguém em seu socorro. Foi socorrido e finalmente ficou bom. O dono do dinheiro não pode ser encontrado e, o jovem considerou isto como uma resposta ao seu violento pedido, que quase lhe custou a vida.

Peço-vos não julgardes que não pretendo dizer que o violento pedido do jovem estudante ocultista criou o ciclone, porque este nada tinha com sua criação. Porém, o estudante foi atraído ao ciclone se sofreu os horrores deste, por causa do seu estado mental tempestuoso ao fazer o pedido, que teve de forma pela qual foi.

 

REGRA OITAVA: SEDE SEMPRE DELIBERADO E CALMO, MAS POSITIVO, AO PEDIR.       Nunca peçais em estado de irritação. A perturbação mental produzida pela irritabilidade atrasa a materialização do que criastes.

 

REGRA NONA: - Evitai especular sobre o tempo e o modo em que a vossa demonstração será feita. Quando começais a especular sobre os meios e caminhos pelos quais virão vossas demonstrações, imediatamente vossas forças se dividem e origina-se uma expectação repulsiva. Há uma expectativa que atrai e outra que repele. A expectativa tranquila, como a usada na meditação, é útil para atrair-vos o que pedistes. Porém, a expectativa impaciente da mente objetiva é repulsiva, porque faz vossa aura ficar perturbada e então nada do que precisais vos chega.

        Por exemplo, fizeste um pedido e começaste a pensar por qual meio ele será realizado. Vossa mente objetiva sugere o Senhor B com a pessoa mais provável e, se aceitardes essa sugestão, ao vos encontrardes com o Senhor B, não estais completamente calmo, por causa da vossa expectativa impaciente. O Senhor B sente o vosso estado mental, e se tiver tendência de fazer negocio convosco, hesitará e ficará na incerteza por causa do vosso estado mental perturbado; assim, os caminhos e meios que esperáveis trazerem vossa demonstração, não seriam usados por causa de vossa expectativa repulsiva.

        A pessoa que viola a regra nona provavelmente fará maus negócios.

 

        REGRA DÉCIMA: A raiva, o descontentamento, a inveja, a falta de domínio próprio repelem a atrasam a demonstração.

        Se fizerdes a pintura mental de alguma coisa e a conservardes na mente por algum tempo, ela se materializará. Porém, se cairdes em qualquer das atitudes mentais acima mencionadas, ela terá atraso; porque todas elas colocam vossa aura numa condição perturbada, que é repulsiva. A Mente Divina pode ser comparada ao oceano, no qual se acha uma barca carregada com as vossas criações e que caminha em direção a vós, que estais na praia. Se estiverdes perturbado, vossa mente agirá sobre a Mente Divina como o vento da praia age sobre o oceano. Assim, ela afastará a barca na qual se acham as coisas que desejais. Esta regra é a mais difícil de ser observada, porém, como todas as coisas, pode ser seguida. É o descuido dessa lei que leva os investigadores e principiantes a descrerem da lei ou poder da mente, e que faz tantos estudantes abandonarem, finalmente, no desespero, seus esforços para empregarmos as forças da natureza. Porém se não empregarmos as forças da natureza, seremos empregados por elas.

       

        Regra Undécima:  A vivacidade com que um pedido efeito, a freqüência com que é feito e a persistência com que a imagem mental é conscientemente conservada na mente, apressam a demonstraçãoJá foi dito como vossa pintura mental se torna u´a  matriz e que, desta matriz, parte uma força vibratória, semelhante a um cordão magnético azul, que vai prender-se à coisa desejada. A coisa material é então atraída por esse cordão magnético azul para cada vez mais perto de vós, à medida que concentrais vossos pensamentos sobre vossa criação, até que a coisa, finalmente vos chega. A vivacidade, a freqüência e a persistência de vossos pedidos e concentrações atraem-na com maior rapidez.

 

        Um ocultista nunca destrói qualquer de suas pinturas mentais.

 

Regra Duodécima –

 A compreensão de que estais usando uma lei imutável apressa vossa demonstração.

 

        Abandonai a velha crença teológica de que, por serdes bom, Deus vai dar-vos uma recompensa. Abandonai o  pensamento de serdes filho predileto de Deus e de que Ele vela por vós de um modo especial. Firmai-vos no pensamento de que sois um estudante de ocultismo e que, trabalhando com a lei mental, estais tornado-vos capaz de fazer vivas demonstrações e alcançar melhor meio. Compreendeis que estais usando um imutável lei e que o que pedis vos vem porque estais empregando uma Lei e que nada pode impedir sua vinda, que o próprio Deus não pode impedi-la sem violar sua natureza: coisa inconcebível.

 

Regra Décima Terceira-

Depois de ser feita vossa criação e vosso pedido, a declaração: “Deus ouviu meu pedido”, apressa a manifestação material da demonstração.

Por exemplo, suponhamos que fizestes vossa pintura, firmaste-a bem, pediste que ela se materializasse  e seguistes fielmente todas as regras precedentes. Porém, depois de algum tempo, vossa mente objetiva diz: “Esta demonstração nunca se dará”, Então, eu vos sugiro que mudeis a forma do pedido, em vez de dizer: “Dai-me isto”, dizei, Deus ouviu meu pedido. Agora é meu." Repeti-o."

        Sabeis que vosso pedido foi atendido no plano mental, e desde que é uma lei que estais empregando, é vosso, tanto antes de ser materializado, como depois. Esta declaração vos dá uma positiva realização de posse, a qual tem uma tendência a trazer mais rapidamente vossas criações e afasta a ansiedade e a perturbação de vossa mente.

        Se estas instruções sobre a opulência se vos tornaram claras, compreendestes que não vos estamos ensinando um “processo mental de ficar rico depressa”, nem de obter alguma coisa por nada; mas sim que deveis trabalhar mentalmente, a fim de realizar o que desejais. A vantagem particular desse sistema de trabalho mental sobre o trabalho físico é que podeis escolher a ocasião de fazê-lo e determinar vossa própria compensação. Os resultados são absolutamente certos, se a lei for cumprida. Porém quando disser que cumpriu as regras dadas aqui e não obteve resultados, é porque fez algum engano. Não cumpriu.

        As vossas experiências a respeito dos homens felizes nos negócios e de todos os indivíduos que triunfam no mundo, mostrarão que eles, inconscientemente, seguem essas regras. Digo inconscientemente porque a maioria deles, até agora, só pos inconscientemente em ação a lei. A observação dos metafísicos da  época atual, que estão usando semiconscientemente a lei – e seu numero é legião –mostrará que, mesmo com seus conhecimentos limitados, estão fazendo repetidamente essas demonstrações.

        Uma grande percentagem dos que seguiram estes ensinos foi capaz de demonstrar a saúde para si e muitos deram saúde aos outros; alguns demonstraram a felicidade, outros dilataram seus negócios e muitos atraíram dinheiro para si. Todos aumentaram seu cabedal de conhecimentos e alguns se tornaram mais nobres de caráter e adquiriram qualidades espirituais.

        Se persistirdes em vossa fé, não haverá limites para as vossas possibilidades. Se podeis demonstrá-la num pedaço de tapete, podereis demonstrá-la num milhão de cruzeiros ( ou reais ). Se podeis curar uma dor de cabeça, com o tempo curareis qualquer doença; se podeis alcançar um lugar num carro, com o tempo podereis alcançar uma cadeira no Congresso. Se podeis ser feliz durante uma semana, podeis sê-lo  durante a vida toda, porque tudo o que pode ser feito em pequeno grau, com persistência pode ser feito em grau maior.

        Só vos resta escolher se quereis ou não usar conscientemente esta Lei. Há alguns de vós que o quererão. Sempre existe uma percentagem de pessoas que triunfam e outra das que não triunfam. Cada um de vós, pode fazer de seu conhecimento o que escolher.

        É fato real que, se persistirdes, durante dois anos, no emprego consciente destas leis em vossos negócios diários, no fim desse tempo, vosso ambiente terá mudado suficientemente que e tereis feito demonstrações suficientes para provais que estais lidando com uma LEI.

       

 



[1] Mary Baker G. Eddy criadora da Ciência Cristã, uma Igreja cristão que denominou cientista porque na sua época, 1880 não havia nenhuma igreja que reconhecesse as curas mentais etc, etc. Em vez de fundar uma sociedade filosófica, resolveu divulgar sua caridade fundando uma instituição com os moldes clericais e organizações de uma igreja, embora sua ação efetiva fosse de grande benefício aos seus freqüentadores e não apenas local de louvação.

[2] Phineas Parkhurst Quimby (16/2/1802   16/01/1866 ), filósofo, magnetizador, mago, mesmerista, e cientista e inventor, que residiu em Belfast, Maine, e tinha um consultório em Portland Maine.  Como um mago (curador) profissional  ele era conhecido como Dr Quimby, no entanto era chamado de Par pelos seus amigos e vizinhos. Inventou a serra circular, e foi um dos primeiros construtores de Daguerreotipos ( maquinas fotográficas), teve registradas muitas patentes de invenções. Focava atenção na filosofia da mente, posição dualista (problema mente-corpo) e falava sobre uma matéria espiritual, ou mental e que mente e corpo embora de sejam de diferentes naturezas de matéria, interagem um sobre o outro.

[3] É uma características dos norte americanos receber dinheiro até pelas curas que fazem. Mesmo os médiuns espíritas que lá atuam cobram pelo tempo que despendem para exercer a sua mediunidade em benefício de outrem. Pelos preceitos espíritas, como Alan Kardek codificou, a mediunidade é um o dom que recebemos de graça e que devemos dar de graça também. Mas apesar dessa prática distorcida os nossos irmãos espíritos trabalhadores do bem atuam através desses médiuns e realizam o bem. Afinal é uma cultura enraizada que é difícil de modificar e as necessidades do povo não podem ficar esperando indefinidamente. No caso de Mary Backer, creio que ela empregou todos os recursos que ingressaram em benefício da instituição e não exatamente para enriquecimento pessoal.

[4] 1 pé = 30,48 cm.

[5] Talvez fossem centenas de milhares de dólares;

[6] Emily Cady, nasceu em New York, 1849. Escreveu “Lessons em Truth”

 

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